As famílias e os parentes de prisioneiros palestinos em prisões israelenses realizaram um protesto em frente à sede do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, em Ramallah.

A reunião foi realizada na terça-feira, como parte de sit-ins semanais.

“Os sit-ins visam manter a questão dos prisioneiros ativos na sociedade palestina e é uma mensagem ao mundo de que os prisioneiros palestinianos nas prisões israelitas continuam a sofrer muito até nossos dias. A ocupação não faz distinção entre crianças, mulheres prisioneiros idosos ou doentes. Detentos administrativos … são todos os palestinos “, disse o palestino Ahmad Attoun ao correspondente Press TV em Ramallah.

Há relatos de que mais de 7.000 palestinos estão detidos em prisões israelenses. Cerca de 2.000 dos prisioneiros palestinos foram presos nos últimos meses.

A maioria dos prisioneiros palestinianos detidos em prisões israelenses por um longo tempo, sem qualquer acusação, enquanto eles não estão até com suas necessidades básicas, incluindo os membros da família que visitam.

A mãe de habes Bayouk, um prisioneiro na prisão israelense, disse “Nós não estamos autorizados a visitar os nossos filhos nas prisões israelenses, porque Israel cancelou a permissão de visita para punir nossos filhos. Exigimos que o mundo trabalhe para libertar todos os prisioneiros, especialmente os detentos que estão condenados a penas de prisão perpétua. “

Em 26 de setembro, o Centro de Estudos Ahrar para os Prisioneiros disse que Israel estava segurando 540 palestinos sem julgamento, mostrando um aumento no número desses casos ao longo dos últimos seis anos.

Em setembro, o Departamento de Assuntos dos Prisioneiros palestino acusou o regime israelense de negligência grave em relação às condições de saúde dos detentos palestinos.