Atualizações sobre xs presxs no Mexico

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Jorge Mario González: Se encontra tranquilo, fisicamente tem fadiga e náusea, as autoridades da Torre Médica continuam pressionando-o para colocar soro intravenoso e ele se nega.

Carlos López Marín: Continua na área de ingresso, separado do resto da população do penal. Perdeu cerca de 4 kilos. As autoridades do penal continuam pressionando-o para que termine a greve; inclusive lhe ofereceram melhoras nas condições de sua reclusão.

Fernando Bárcenas: Apresenta fadiga e náuseas. Se encontra estável.

Abraham Cortés: Dado que iniciou a greve com baixo peso, os médicos solidários que o examinaram indicam que lhe darão especial acompanhamento, pois além disso se encontrava doente do estômago antes de iniciar a greve.

Atividades solidárias

Na madrugada de 2 de outubro uma faixa em solidariedade com a greve de fome foi colocada em frente a Torre Médica de Tepepan onde se encontra Mario González. Além disso gritaram palavras de ordem e se colocou outra faixa sobre uma ponte.

Em 7 de outubro realizou-se uma concentração em solidariedade com a greve de fome dos presos anarquistas na entrada do presídio Varonil Norte. Às 2h30 abriram faixas e começou o comício, primeiro no exterior das grades de entrada e depois frente as catracas da entrada do presídio para exigir que a equipe médica pudesse entrar para ver os companheiros Fernando e Abraham, depois de uns minutos o diretor do penal saiu para falar com os companheiros que permaneciam frente ao local gritando palavras de ordem, depois de uns minutos foi permitida a entrada do médico para examinar os companheiros, enquanto esperávamos informações sobre o estado de nossos companheiros, distribuímos panfletos com informações da greve e sobre os casos. O médico nos informou que eles se encontram bem, fortes aos 6 dias da greve de fome, ainda que sua situação seja algo delicada pois eles começaram a greve com baixo peso; Abraham acabava de sair de um quadro de gastroenterite que fez com que perdesse peso algumas semanas antes do início da greve. O médico comentou que fora essa situação se encontram bem. Ambos se encontram em uma cela sós e por esse lado estão tranquilos, estão levantando-os à 1 ou 2 da madrugada e depois às 5 para “examiná-los” ainda que entendem que também é uma forma de pressão ao evitar que durmam bem.

Fernando teve uma discussão com o médico do penal e saiu irritado da consulta. Mandam o seguinte texto a respeito:

6 de outubro de 2014

Médico 2º turno

Perguntou o porquê da greve de fome, depois perguntou por agrupações estudantis do 68, eu respondi que não sabia e começou a dizer que somos droga e que nada mais vamos fazer que provocações às manifestações, eu não respondi, mas continuou acusando-me e respondi (Fer) que eu não havia estado no 68, que eu não vinha pelo do 2 de outubro e saí para não cair em provocações e imediatamente um guarda me disse que me fixasse onde estava, que estava na prisão e nisso o médico voltou a falar a Fer e eu lhe pedi um momento para tranquilizar-me e ele disse que não, o guarda o empurrou e o submeteu tomando-me pelo pescoço e me colocou na entrada do consultório, mas antes me deu uma joelhada no lado esquerdo.

Fernando Bárcenas Castillo

Abraham Cortés Avila

O médico solidário saiu com a informação de que a equipe médica pode passar a visitar aos companheiros as vezes que seja necessário. A concentração se deu por encerrada ao sair o médico e ao terminar a hora de visita do penal.

Próxima atividade

Domingo, 12 de outubro, 5h. Caminhada anti-carcerária, da Torre Médica de Tepepan ao Presídio Oriente.

Tradução > Sol de Abril