Author Archives: Cruz Negra Anarquista - Rio de Janeiro

About Cruz Negra Anarquista - Rio de Janeiro

“Acreditamos que, como a maioria dos anarquistas acreditam, as prisões não tenham nenhuma função útil (exceto para o benefício das classes dominantes) e devem ser abolidas, juntamente com o Estado. Somos diferentes dos reformistas liberais e grupos como a Anistia Internacional em duas formas principais: em primeiro lugar, acreditamos na abolição tanto do sistema prisional quanto da sociedade que o cria, e iniciamos todas as nossas ações com isso em mente; em segundo lugar, acreditamos na resistência direta para alcançar uma sociedade sem Estado e sem classes. Grupos como Anistia Internacional se recusam a apoiar qualquer pessoa acusada dos chamados atos violentos, insinuando assim que qualquer um que resiste a opressão e pega em armas em defesa própria, ou durante uma insurreição revolucionária, não é digno de apoio. A mensagem é clara: não resistir. Nossa mensagem é exatamente o oposto, e é isso que nós trabalhamos para apoiar. Nós compartilhamos um compromisso no anarquismo revolucionário, em oposição ao liberalismo e individualismo ou legalismo.” Lorenzo Kom’boa Ervin

Norambuena foi transferido para Rondônia

A Penitenciária Federal em Porto Velho, a 50 quilômetros da capital de Rondônia, é completamente isolada pela floresta amazônica, é composta por 12 confinamentos solitário para prisioneiros de RDD (RDD) a cela é feita toda de concreto, cama, mesa, banco, prateleiras, lavatório e vaso sanitário. Todos os dispositivos de prisão locais têm raio – X, coleta de impressão digital, detectores de metais e câmeras de vigilância 24 horas por dia. Cada pessoa que entra nesses estabelecimentos ou visitante oficial ou advogado não tem contato físico com os presos.

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[México] Convocatoria epistolar por Luis Fernando Sotelo

AOS COLETIVOS, ORGANIZAÇÕES E INDIVÍDUOS ABAIXO E A ESQUERDA
AOS E ÀS ADERENTES DA SEXTA INTERNACIONAL E NACIONAL:

A criminalização do protesto social é um mecanismo de resposta do Estado com o qual busca encobrir suas políticas neoliberais, bestiais e inhumanas. A prisão é uma política sistemica, que busca eliminar a crítica, as ideias, busca calar as vozes de rebeldia e o trabalho organizado da resistência, e face a repressão sistemática dos de cima, aqui em baixo nos organizamos, para resistir e combater, por isso

CONVOCAMOS:

De 16 a 31 de Março uma campanha de cartas onde extendamos nossa solidariedade ao nosso companheiro LUIS FERNANDO SOTELO ZAMBRANO, preso político desde 5 de novembro, acusado de incendiar o metrobús da Cidade Universitária. dentro da TERCEiRA JORNADA GLOBAL POR AYOTZINAPA. Para o qual lhes pedimos que escrevam suas cartas dirigidas aol companheiro e as mandem para o E-MAIL: fernandosotelolibre@riseup.net

Também convocamos os companheiros que residen no extrangeiro a enviar cartas aos consulados e embaixadas mexicanas em seus países, exigiendo a LIBERDADE IMEDIATA do nosso companheiro LUIS FERNANDO SOTELO ZAMBRANO, o qual se encontra preso no reclusorio sul da Cidade do México.

Teçamos resistência, façamos pontes de solidaridade que destruam fronteiras, derrubem muros e libertem a todxs xs nossxs presxs políticxs!

SE TOCAM EM UM NOS TOCAM EM TODXS

Contra a Violência e a Repressão:

¡A solidaridade!

Red  Contra la Represión y por la Solidaridad

(RvsR)
http://www.redcontralarepresion.org/contenido.php?cat=13&id=970

[Espanha] 26 prisões em Madrid, na segunda parte da Operação Pandora

A operação, ordenada pelo Tribunal Superior, resultou em 12 detidos por “pertencer a uma organização criminosa” e 14 por resistência.

Esta manhã(30 de Março), a Polícia Nacional, em colaboração com as Brigadas de informações de Madrid, Barcelona, ​​Palencia e Granada, têm realizado desde 06:00 uma operação que resultou na prisão de doze pessoas, acusados pela polícia pertencer a uma organização criminosa com fins terroristas, diz o órgão em um comunicado de imprensa. A estas detenções se somam outras 14 pela resistência durante a condução das pesquisas realizadas em 17 pontos Madrid, Barcelona, ​​Palencia e Granada.
Em Madrid foram ao l Centro Social Ocupado Autogestionado La Quimera, localizado na praça Nelson Mandela de Lavapiés e logo deppois aos 13-14 Vallekas. Conforme relatado por diversos meios, tais como pessoas ligadas ao centro do Chimera, três vans da Unidade de Intervenção da Polícia isolaram a praça e avançaram para entrar no prédio, requisitando equipamentos de informática, impedindo o seu acesso. O centro social 13-14, em Vallecas, é outro espaço social revistado pela polícia.
A operação foi ordenada pelo Tribunal de Instrução nº 6 do Tribunal Nacional. De acordo com a nota do 12 detidos pela polícia pertencentes a uma organização terrorista eram membros de grupos anarquistas coordenado (GAC). Eles também foram acusados ​​de “cometer crimes de sabotagem e colocando explosivos e incendiários”
O projecto de Chimera nasceu em maio de 2013, em um prédio de apartamentos abandonados que já havia sido o lar de outro centro social, o laboratório 2. reabriu as suas portas na semana passada, depois de meses fechada por motivos organizacionais. ‘Chimera’ está localizado em um prédio que já tem uma história de okupas pois já funcionou como um centro social por 12 anos, e depois de terem sido expulsos novamente foi okupado pelos inquilinos atuais em 2013. De acordo com seus criadores, está sediando “projetos de natureza política “como uma oficina de okupação, biblioteca autogestionada, asambleia Transmaricabollo, teatro denuncias, bem como vários workshops, computador, auto-emprego, a língua de sinais, línguas, etc.
Até o momento, a operação policial ainda estava aberta, de modo que novas prisões podem ocorrer.

[EUA] Mumia Abu-Jamal hospitalizado; família não pode contatá-lo


O Renomado Revolucionário Negro Mumia Abu-Jamal foi hospitalizado, e está sendo mantido em cativeiro em cuidados intensivos no Centro Médico Schuykill, Pottsville, Pa., Desde cerca de 13:00 de hoje, 30 de março.

Fontes da Família e Amigos de Mumia Abu-Jamal relatam que Mumia está sendo mantido na UTI incomunicável, e que sua esposa não foi autorizada a entrar em contato com ele. Ele é declaradamente em um gotejamento de insulina. O Centro de Ação Internacional esta noite relata que, tal como estão a poucos metros de distância da porta do hospital de Mumia,” 15 apoiadores são confrontados com um bloqueio total da polícia da sala onde ele está sendo mantido.

Significativamente, este rapto coincide com a data estabelecida para um julgamento, em Harrisburg, Pa. , para derrubar a recente lei aprovada pelo estado da Pensilvânia amordaçar a liberdade de expressão dos presos do estado . Camaradas e ativistas de direitos civis na Pensilvânia chamar a nova lei, o “Lei Silencie Mumia”, porque o Estado e a imprensa burguesa usado explicitamente a oportunidade simbólica para silenciar Mumia Abu-Jamal como a lógica por trás desse ataque flagrante em todos os 51.000 prisioneiros em cativeiro em todo o estado da Pensilvânia. O irmão de Mumia, Keith Cook, que estava em Harrisburg para contestar a lei no tribunal,teve sua visitação negada.

Lembramos que em janeiro deste ano, o próprio Phil África da organização MOVE foi levada para o confinamento em um centro médico (Wilkes-Barre Geral), pouco antes de sua morte lá em circunstâncias suspeitas.

FOGO às prisões e
LIBERDADE AOS PRESOS!

MUMIA LIVRE, libertá-los todos!

[EUA]Relato de solidariedade do interior do cárcere: “Mantenha viva a luta!”

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Para todos aqueles que continuam mantendo a chama acesa, meu nome é Dante Cano.

Eu fui preso pelos gambés na sexta-feira 13 [março de 2015], em uma marcha “Contra o Estado Policial”. Foi uma chamada internacional contra a militarização dos gambés e da repressão policiaI contra o “black lives” [o negro vive] na famigerada “América”.

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Mostre seu rabo para as autoridades: chamado à solidariedade com os anarquistas da Bielorrússia de 25 fevereiro à 1 março

Ação de solidariedade em Minsk com as pessoas detidas em um concerto punk. Poster lê: Eu sou um oficial da SWAT, eu não dou a mínima para a lei.

O quarto mandato presidencial de Alexander Lukashenko irá expirar em 2015. Em 21 anos Lukashenko conseguiu suprimir quase todas as lutas sociais no país, matar vários opositores políticos na década de 90, e erradicar quase toda a oposição oficial. Lukashenko não permitiu que a sociedade bielorrussa transcendesse os limites da mentalidade soviética. Qualquer queixa ou crítica ao governo se encontram com repressão da polícia ou da KGB. Quaisquer tentativas de se organizar encontram com acusações e histeria do Estado. A política do governo pode ser descrita simplesmente como se segue: “Tudo o que não pode ser controlada deve ser destruído “. Neste momento o Estado bielorrusso está lentamente mas cada vez exterminando qualquer dissidência ou pensamento independente.

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[Porto Alegre] Não se intimidar, não desmobilizar! Toda nossa solidariedade ao companheiro Vicente!

retirado de FAG

Janeiro de 2015, às vésperas da retomada das lutas contra o aumento das passagens e em defesa de um transporte 100% púbico em Porto Alegre, recebemos a notícia da sentença dada ao companheiro Vicente, militante da FAG e lutador social do Bloco de Luta pelo Transporte Público de Porto Alegre. Vicente está sendo condenado a um ano e meio de prisão por dano ao patrimônio público e crime ambiental, “crimes” que teria cometido em Abril de 2013 durante uma manifestação do Bloco de Luta em frente a Prefeitura de Porto Alegre. Trata-se da primeira condenação em Porto Alegre e para nós uma clara tentativa de intimidar e colocar medo no conjunto de lutadores e organizações que estão rearticulando as lutas nesse início de 2015. Um expediente político e histórico utilizado pelos setores dominantes de nossa cidade e de todo o mundo: o encarceramento dos que se levantam. Não nos desmobilizaremos e a nossa solidariedade será militante e nas ruas!!!

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E a criminalização continua…

O fato de a condenação nos ter sido comunicada apenas uma semana antes do primeiro protesto do ano do Bloco de Lutas pelo Transporte Público é tudo menos uma obra do acaso ou de um processo regular do poder judiciário. Inicia-se o ano e ao mesmo tempo se começa a mexer nos processos que estavam tramitando desde 2013: adicionando nomes à alguns, novos crimes à outros. O processo neste contexto busca ter o mesmo efeito de uma bala de borracha ou de uma bomba de efeito moral: uma tentativa de intimidar e freiar as lutas nas ruas que ousam questionar os lucros dos empresários e os conchavos já evidente das empresas com os poderes públicos.

A situação está longe de ser apenas uma situação local: quem achou que a conjuntura de criminalização havia se esgotado em virtude do descenso das mobilizações de rua após a Copa do Mundo em 2014, a recente movimentação dos governos e dos aparelhos repressivos indicam o contrário. Em São Paulo, Rio de Janeiro e uma série de outras cidades no Brasil que iniciaram o ano com mobilizações contra o aumento das tarifas de ônibus a repressão tem usado dos mesmos expedientes contra os manifestantes: gás lacrimogênio, bala de borracha e detenções arbitrárias. O carioca Rafael Braga Vieira, que era até então o único condenado dos protestos de junho de 2013 continua preso e em Porto Alegre os processos voltam a ser movidos, novos nomes são inseridos e agora a primeira sentença é dada, sem prova alguma. É a velha justiça burguesa tomando lado em uma luta entre opressores e oprimidos que está longe de acabar.

Contudo, a luta e organização dos de baixo não começou hoje e também continuará. Mobilizam-se os jovens, os trabalhadores, os sem tetos e as comunidades de periferia. As mobilizações de rua de 2013 abriram novas possibilidades na gestação de experiências organizativas e de luta que o conjunto da esquerda combativa e anti capitalista precisa ajudar a fomentar e impulsionar, descartando as velhas práticas vanguardistas, sectárias e impositivas que infelizmente ainda permeiam discursos e práticas de muitas organizações. Acreditamos que só assim podemos criar força social que desde baixo vá gestando mecanismos de auto-organização e cravando em seu horizonte a necessidade de transformação social do conjunto da sociedade. Uma verdadeira frente de oprimidas e oprimidos solidária a todo e qualquer companheiro preso, torturado, assassinado e desaparecido.

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2015: avançar em organização, cercar ainda mais de solidariedade @s que lutam!

A seletividade do sistema penal também se torna evidente neste caso. Ao longo desse processo que começa com mais de uma dezena de acusados pelos danos realizados em uma manifestação com mais de mil pessoas, vimos arquivarem um a um todos os suspeitos, responsabilizarem o único rapaz negro de ideologia anarquista que estava entre os acusados e agora incluírem outro militante negro do Pstu. Sabemos que o motivo central dessa condenação é de ordem político-ideológica mas não podemos omitir o fato de que a cor negra dos acusados tem um peso importante.

Os últimos processos tiveram como destaque a criminalização contra os coletivos e movimentos anarquistas. Em 2013, tivemos os nossos espaços públicos invadidos e nossos livros recolhidos, passando por pesados processos de inquéritos onde o que era avaliado era nossa posição em relação a temas como autoridade, governo, forças policiais e outros assuntos caros à ideologia anarquista. Panfletos, cartazes e literatura foram anexadas nos processos, como se fossem provas circunstanciais que mostrassem algum papel de mentor intelectual da nossa ideologia nas depredações ou saques realizados nas manifestações de 2013, que contavam com mais de 50 mil pessoas em Porto Alegre.

O companheiro Vicente, assim como os demais militantes e lutadores de outras organizações, coletivos e ideologias, não foi o primeiro e não será o último jovem negro e anarquista a ser condenado nesse Brasil racista. São milhares de homens e mulheres negros/as e pobres exterminados e condenados diariamente pelas polícias militares e pela justiça burguesa e racista. É a elas e eles que nossa solidariedade militante é direcionada e será junto de cada trabalhador/a que cerraremos nossos punhos. Não nos intimidaremos e em cada marcha de rua, piquete, greve, ocupação estaremos ombro a ombro com todos e todas que lutam!

Solidariedade à todos e todas companheiros e companheiras perseguidos por lutar!

Pelo fim da polícia militar!

Nossa ideologia anarquista não se presta a caricaturas!!!

Federação Anarquista Gaúcha – FAG

“Aqui não existe natal” – Carta de Moa Henry, anarquista vivendo em clandestinidade

Compartilhamos a carta escrita no natal de 2014 pela militante anarquista Moa Henry, uma das 23 acusadas de suspeita de vandalismo durante a Copa do Mundo. Moa está foragida desde que, após receber liberdade provisória, recebeu um mandato de prisão por estar presente em uma atividade cultural em uma praça pública.

LIBERDADE JÁ!

AQUI NÃO EXISTE NATAL

Enquanto o mundo festeja o “capitalismo fraternal natalino” com seus pinheiros (à moda americana) cheios de presentes, ao lado de mesas fartas, nós vivemos num mundo onde o que vemos e experimentamos é uma realidade não tão farta, e nem um pouco pacífica e fraternal.

Há dois dias, enquanto centenas de famílias burguesas brindavam o “amor” e a “fraternidade” cristãs, um jovem chamado Rafael Braga era torturado numa solitária num dos centros carcerários da “Cidade Maravilhosa”. Enquanto a elite fascista trocava seus presentes, Caio e Fábio – dois ativistas que foram as ruas em 2013 lutar por uma realidade melhor, por saúde, educação, moradia, transporte de qualidade e um custo de vida mais baixo, não só para eles mas para toda população, nada comemoravam e nada brindavam, simplesmente porque estavam numa cela em outra prisão da “cidade maravilhosa”.

Continuando a lista posso citar o ativista Igor Mendes, preso no último dia 03 de dezembro quando estava saindo de casa. Igor Mendes também foi às ruas denunciar o fascismo do Estado gerenciado pela máfia partidária (PT, PSDB, PMDB) oportunistas, seus aparatos de repressão, a violência policial usada contra os movimentos populares e nas áreas mais carentes da cidade, etc. Ele também passou a noite do dia 25 num complexo penitenciário.

Acusadas, assim como Igor Mendes de termos cometido um ato de desobediência civil, a ativista Elisa Quadros e eu tivemos novos mandados de prisão expedidos. Diferente de Igor Mendes nós tivemos a oportunidade de fugir. Nós duas continuamos vivendo na clandestinidade desde o dia 03 de dezembro.

Estou contando tudo isso não por ter a intenção de colocar a mim e todos os outros como vítimas, ou como se lamentássemos por não poder trocar presentes, ou comemorar em casa com a família o “amor”, “fraternidade”, “paz” e a “fartura”. Quero deixar claro aqui que nós não comemoramos, por exemplo a “paz” e a “fartura” porque simplesmente não houve “paz” e “fartura” para ser comemorada. Para nós – assim como para centenas de milhares de presos, moradores de rua, para todos que foram violentamente removidos, caçados e assassinados no campo, nas comunidade indígenas e nas favelas, para aqueles que são explorados diariamente dentro e fora da cidade, para todos nós não houve natal assim como não houve Copa, assim como não haverá Olimpíada.

As nossas mesas não foram fartas e em muitos casos não havia nem mesmo uma mesa (como nos presídios e nas calçadas, onde muitos sobrevivem).

Em alguns lugares um pouco mais distantes, como em inóspitas comunidades africanas e etíopes mesmo a água e o pão foram artigos de luxo nesta noite de fartura.

Em diversos lugares do mundo, nos subúrbios e favelas, famílias inteiras se reuniram sem ter o que colocar sobre a mesa, e sem ter o que comemorar.

E assim passamos aquilo que a burguesia, os capitalistas e os cristãos chamam de natal. Alguns presos, outros com fome, outros tantos vivendo na clandestinidade. Ainda houveram muitos que, nessa noite, estiveram relembrando a morte ou desaparecimento de suas Cláudias, Amarildos, dos seus companheiros de militância. Por tudo isso eu afirmo com convicção que nessa realidade de luta e resistência não existe natal!

EM SOLIDARIEDADE AOS 43 ESTUDANTES MEXICANOS!

PELA LIBERDADE DE FÁBIO, CAIO, IGOR MENDES E RAFAEL!

PELA LIBERDADE DE TODOS OS PRESOS POLÍTICOS!

PELA EXTINÇÃO DE TODOS OS PROCESSOS!

PELO FIM DO GENOCÍDIO NO CAMPO, NA FAVELA E NAS COMUNIDADES INDÍGENAS!

MORTE AO FASCISMO E AO CAPITAL!

NÃO PASSARÃO!!!

Moa Henry – 26/12/14